ESTUDOS BÍBLICOS


Porque eu devo ser um dizimista?

Estudo bíblico do pastor ALTAIR GARCIA DOS SANTOS sobre ser um dizimista. Porque eu devo ser um dizimista?
Porque eu devo ser um dizimista?
O dízimo é um tema polêmico. Alguns crentes sinceros questionam sua prática. Outros não estão convencidos de que o Novo Testamento trate dessa matéria com clareza. Há aqueles que preferem dar ocasionalmente uma oferta, buscando com isso substituir a prática do dízimo.
Alguns outros seja por amor ao dinheiro ou dificuldades financeiras não conseguem entregar as primícias da sua renda para Deus. Há ainda aqueles que se dizem dizimista, mas não são regulares na devolução. Ainda outros se sentem no direito de administrar o próprio dízimo, entregando-o aonde bem entendem. E finalmente, há aqueles que entregam parte do dízimo como se estivessem entregando-o integralmente. O que a Palavra de Deus tem a nos ensinar sobre esse
tão importante assunto?
Em primeiro lugar, o ensino sobre o dízimo está presente em toda a Escritura. O dízimo está presente antes da Lei, na Lei, nos livros Históricos, nos livros Poéticos, nos livros Proféticos, bem como nos Evangelhos e também nas Cartas gerais. A prática do dízimo fez parte do sacerdócio levítico, do sacerdócio de melquisedeque e também do sacerdócio de Cristo, pois é ele quem recebe os dízimos (Hb 7.8). Nós podemos até discordar da prática do dízimo, mas não podemos negar que seu ensino seja claro em toda a Bíblia.
Em segundo lugar, a retenção do dízimo é um sinal de decadência espiritual. Estude atentamente a Escritura e você verá que sempre que o povo de Deus estava vivendo um tempo de esfriamento espiritual, a primeira coisa que ele deixava de fazer era entregar o dízimo com fidelidade. Por outro lado, sempre que o povo se voltava para Deus em arrependimento, a prática do dízimo era restabelecida. O dízimo era uma espécie de termômetro espiritual do povo de Deus.
Em terceiro lugar, a devolução do dízimo é um ato de obediência a Deus. Os
mandamentos de Deus nos são dados para serem cumpridos. Deus nunca nos dá uma ordem sem nos dar poder para cumpri-la. Há alegria e recompensa na obediência, muito embora, nossa motivação em devolver os dízimos não é alcançar os favores de Deus, mas glorificá-lo. Quando um servo de Deus o honra com as primícias de toda a sua renda, Deus promete encher os seus celeiros e fartar de vinho os seus lagares. Quando um servo de Deus traz todos os dízimos à Casa do Tesouro Deus promete repreender o devorador e abrir as janelas do céu.
Em quarto lugar, a devolução do dízimo é um passo de fé. Antes de Deus ordenar o seu povo a trazer o dízimo, ordenou-o a trazer o coração (Ml 3.6-10). Os fariseus traziam o dízimo, mas não o coração, e Jesus os chamou de hipócritas (Mt 23.23). Quando o coração se volta para Deus, o bolso também se abre. Deus nos mandou fazer prova dele. Nossa confiança precisa estar no provedor mais do que na provisão. O dizimista sabe que noventa por cento com a bênção de Deus vale mais do que cem por cento sob sua maldição.
Em quinto lugar, o dízimo é o recurso de Deus para o sustento da sua obra. O dízimo não é nosso, é de Deus. Ele é santo ao Senhor. O dízimo não é da igreja, é o Senhor Jesus quem o recebe (Hb 7.8). O dízimo é primícia e não sobra.
É dívida e não oferta. É ordem divina e não opção nossa. Reter o dízimo é desamparar a Casa de Deus. Porém, trazer todos os dízimos à Casa do Tesouro é ser cooperador com Deus no sustento da sua obra, na expansão do seu Reino e na proclamação do evangelho até aos confins da terra. Conclamo você a examinar seu coração e a acertar essa área vital da sua vida com Deus.
Não adie mais essa atitude de ser um dizimista fiel e honrar o Senhor com as primícias de toda a sua renda.





Queres ser curado?

Estudo Bíblico Sobre Cura. Queres ser curado?
Queres ser curado?
Jesus estava em Jerusalém. Era a Festa dos Tabernáculos. O povo fervilhava nas ruas e por todos os lados se ouvia canções de alegria. Esta era uma das festas mais alegres do calendário judaico. Durante uma semana o povo vivia em cabanas na cidade de Davi. Jesus não fica de fora dessa importante celebração. Porém, ao chegar à cidade em vez de deter-se nos corredores da alegria, Jesus dirigiu-se ao tanque de Betesta, a Casa de Misericórdia, onde havia uma multidão de enfermos (Jo 5.1-18). Ali havia gente sofrendo, chorando, com a esperança morta. Jesus caminha por entre os cinco pavilhões daquele hospital público. No meio daquela multidão de enfermos havia coxos, cegos e paralíticos. Uma vaga possibilidade de cura, por intermédio de uma visitação angelical, mantinha aceso um fiapo de esperança no coração daquela gente sofrida. Jesus distingue no meio dos doentes um paralítico, que estava ali há trinta e oito anos. Esse homem era a maquete do desespero, o retrato da desesperança, a síntese do sofrimento de uma multidão enferma. Jesus perguntalhe: “Queres ser curado”? O homem responde com uma desculpa. Jesus, então lhe ordena a levantar-se, tomar o seu leito e andar. Aqui aprendemos três importantes lições:
1. Uma pergunta maravilhosa (Jo 5.6) – “Queres ser curado?” Nós temos doenças físicas, emocionais e espirituais. Precisamos de cura. É claro que todo doente quer ser curado. Mas, então, por que Jesus pergunta? É que podemos nos acostumar com a doença. Podemos também perder a esperança de sermos curados. Podemos como aquele paralítico, ser tomados por um profundo senso de abandono, dizendo que ninguém se importa conosco. Aquele que nos criou e nos formou de forma assombrosamente maravilhosa no ventre da nossa mãe, e tem todo poder, e toda autoridade no céu e na terra é quem pergunta a você: “Queres ser curado”? Ele tem não apenas o diagnóstico da sua doença, mas também a autoridade para curar você.
2. Uma ordem gloriosa (Jo 5.8) – “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Aquele homem estava preso numa cama há trinta e oito anos. Todos os dias ele nutria a esperança de ser jogado no tanque para ser curado. Todos os dias ele alimentava na alma o desejo de andar. Mas, sua doença era maior do que seu desejo. Estava dominado por um problema maior do que suas forças. Jesus, então, aparece e lhe dá uma ordem clara, incisiva e poderosa. O mesmo que dá a ordem, dá também o poder para cumprir a ordem. O mesmo que manda levantar é aquele que restaura a saúde. O universo inteiro ouve e obedece a ordem de Jesus. Ele manda e o mar se acalma. Ele ordena e o vento sossega. Ele dá uma ordem e o morto sai da sepultura. Ele manda um homem com a mão direita mirrada estendê-la e a mão do homem estica-se cheia de vigor. Ele dá uma ordem ao paralítico, e ele se levanta, e anda depois de trinta e oito anos de paralisia. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele também nos manda levantar e nos pôr de pé.
3. Um resultado milagroso (Jo 5.9) – “Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôsse a andar”. Sob a ordem de Jesus, o paralítico se levantou. A cura foi imediata, completa e cabal. Não foi um sugestionamento mental. Jesus não usou nenhum artifício místico nem lhe fez promessas enganosas. O milagre que Jesus opera é notório, verificável e público. Aquele homem cujos músculos estavam atrofiados, cujas articulações estavam definhadas, cujo corpo estava emaciado de ficar prostrado numa maca há mais de três décadas, coloca-se de pé e começa a andar. A cura entra em seu corpo. A vitalidade transborda de sua alma. Um milagre estupendo acabava de acontecer em sua vida. Jesus ainda visita a nossa Casa de Misericórdia. Ele ainda nos vê em nosso sofrimento. Ele, de igual forma, pode nos trazer consolo, esperança e cura.
PASTOR: ALTAIR GARCIA DOS SANTOS.

Entrando Em Acordo Com O Inimigo – Ilustração

Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."
Entrando Em Acordo Com O Inimigo – Ilustração
Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou “Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar.”
Baixando a espingarda o caçador falou “Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir.” “Bom, esta é uma questão negociável” falou o urso. “Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos negociar.”
Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estomago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.
Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente. Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o que ele quer – a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o inimigo?